Você sabia que o dia 21 de junho foi escolhido pelo governo brasileiro para ser o Dia Nacional de Combate à Asma? A data foi estabelecida porque, segundo o Ministério da Saúde (MS), mais de 20 milhões de pessoas no Brasil têm a doença.
A condição consiste em um quadro com problema de respiração crônico, que traz extremo desconforto, principalmente para as crianças. Fatores ambientais e genéticos podem desencadear ou agravar a doença.
Sendo assim, uma criança pode ter uma crise quando em contato com fatores ambientais, como exposição a poeira, fungos, ácaros, variações climáticas e infecções virais.
Além disso, o pequeno também pode apresentar a doença se há histórico familiar ou rinite.
As crises de falta de ar e dificuldade para respirar podem ter frequência e intensidade variada. Em alguns casos, elas podem acontecer 1 ou 2 vezes por semana ou mês. Em outros mais severos, pode durar 1 dia ou 1 noite inteira.
Por isso, neste artigo vamos falar sobre os principais sintomas dessa doença, como diagnosticá-la e quais são os tratamentos disponíveis. Acompanhe!
Sintomas da asma
Os sintomas são bem característicos e costumam se manifestar no início da manhã, à noite ou quando a criança entra em contato com agentes desencadeadores, como poeira, ácaros, aromas fortes, substâncias alergênicas, ou devido a uma acentuada variação climática.
Os principais sintomas da doença são:
chiado no peito;
dificuldade de respirar;
tosse seca;
respiração curta e rápida;
desconforto no peito.
Diagnóstico da asma
O diagnóstico da condição é feito na consulta médica, por meio de exame clínico e do relato dos sintomas observados pelos pais.
Na consulta, o pediatra do seu filho pode perguntar se a criança ou o bebê tem ou teve episódios recorrentes de falta de ar, chiado no peito, se há tosse persistente. Além disso, o profissional precisará saber se os sintomas se manifestam após exposição à poeira, fumaça de cigarro, animais, aromas fortes ou após resfriados.
Tratamento
A asma não tem cura. No entanto, quanto antes for iniciado o tratamento, maiores as chances de os sintomas melhorarem ao longo do tempo ou até desaparecerem.
Por isso, é fundamental que, ao perceberem os primeiros sintomas, os pais busquem pelo acompanhamento médico para a realização do tratamento adequado. Os recursos terapêuticos empregados têm como objetivo prevenir e controlar as crises asmáticas.
Por isso, em geral, são utilizados medicamentos de uso contínuo, já que eles servem para diminuir a inflamação que a criança com o problema desenvolve nos brônquios. Isso faz com que os pulmões reajam melhor aos agentes que desencadeiam as crises.
O tratamento mais comum é feito com a associação de um medicamento anti-inflamatório, da família dos corticoesteroides, e de um broncodilatador, conhecido popularmente como “bombinha”.
Porém, nos últimos anos, foram observadas evidências que apontam para um novo caminho para o tratamento da asma, principalmente se tratando de crianças.
Outras classes de medicamentos passaram a apresentar bons resultados no controle e na prevenção da doença. Dentre eles, estão os homeopáticos e a imunoterapia feita com vacinas específicas.
Esses medicamentos, além de servirem como tratamento principal, dependendo do caso, podem também servir de coadjuvante no controle da asma.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como pediatra em Belo Horizonte!